quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Manipulando ou se entregando a vontade de Deus? I Jo 5:13-16

Escrita por João entre 85 e 95 depois de Cristo esta carta tem como propósito expor e rebater os erros doutrinários e as heresias dos gnósticos e falsos mestres dentro das igrejas, e encorajar os crentes a terem uma vida coerente com Deus, Jesus e o próximo.

Aproximadamente 1914 anos depois de ter sito escrito, o assunto contido nela continua atualíssimo, pois estamos em um tempo em que muitos tem usado esta carta com versículos isolados para disseminar heresias.

Como por exemplo, o ato de tentar manipular a Deus através da oração. ( I Jo 5:14-15 )

Creio que Deus responde a oração, mas não como um gênio recém liberto de uma lâmpada mágica que se sujeita a fazer a vontade do seu amo (libertador).

Este tipo de pensamento está relacionado com uma fé imatura que tenta manipular Deus, procurando atalhos espirituais e formulas que garantem produzir uma resposta a qualquer pedido. Ela considera a oração como uma arma que usamos para forçar Deus a cumprir os nossos desejos.

Mas a verdadeira oração não é um esforço humano para persuadir Deus a fazer nossas vontades, pelo contrario, ela nos direciona a descobrir e concordar com a vontade d´Ele sobre nossa vida.

E para sabermos qual a vontade de Deus não adianta apelar para sonhos e visões sem antes passar pelo filtro da palavra, pois, só conhecemos a vontade de Deus pelo que está revelado nas escrituras, e uma vez conhecida a vontade d´Ele a respeito de um assunto, podemos orar com confiança e fé, pois os propósitos que o Senhor determinou se cumprirão.

“Quem guarda os mandamentos de Jesus ama o seu irmão, e quem ama o irmão ora por ele” (I Jo 3:21,22)

No texto inicial João refere-se a um tipo de oração dentro da vontade de Deus, em que temos certeza de que Ele a atenderá. A oração pelos crentes que estão fracos na fé, que necessitam que Deus derrame sobre eles mais de sua graça e mais de sua vida. (vs. 14,15)

“Pois aquele que intercede pelo irmão tem a vida eterna e crê no filho de Deus.” I Jo 5:13

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

O que é ser mundano?

A tempos escuto no meio “cristão” a expressão não ser parecido com o mundo ou não ser um mundano, mas, o que e seria ser parecido com o mundo?

Será que é usufruir da criação, da obra feita pelo Senhor? Como por exemplo: ir a praia, curtir o por do sol, se alegrar com sua família mesmo que estes não compartilhem da mesma fé, etc... Se sim, então Deus não diria que tudo o que Ele fez é bom (Gn. 1: 31). E estas obras não manifestariam a sua glória. (Sl. 19:1; Rm. 1:19-20).

O ser parecido com o mundo ou o ser mundano é estar ligado diretamente com a incredulidade e rebeldia, se entregando cada vez mais as paixões carnais, se orgulhando de uma vida materialista e consumista, desprezando o próprio Deus e a Sua palavra (Gl. 5:19-21).

Como cristão devemos sim odiar, ou melhor, não se conformar com o sistema "maneira de pensar mundano", mas sim contemplar e cuidar da obra de Deus, amando o pecador, e ensinando a palavra de Deus. (Rm. 12:1-2; Tg. 1: 25-27)